quarta-feira, 21 de novembro de 2007

FASCISMO REVISITADO

A Constituição de 1933, que caucionou o "Estado Novo" em Portugal, instaurou um novo regime decisório, herdado do fascismo italiano, a que se chamou CORPORATIVISMO. O dito regime constituía comissões decisórias a partir de assembleias de pseudo-representantes cujo objectivo era o de manter o status quo e a defesa intransigente da classe, contra todas as reivindicações que não fossem conformes ao "interesse nacional" ou à "política do regime". Felizmente, a Constituição de 1976 acabou com tudo isso, e a democracia participativa, que se juntou à representativa, prevaleceu: o corporativismo acabou. Será??? Em pleno 2007, e como a aldeia dos irredutíveis gauleses, uma grande corporação resiste: os árbitros!!! Protegidos por interesses, sigilosos e inabaláveis, coniventes na perpetuação de erros clamorosos, escondidos sob um manto de silêncio e protecção das cúpulas, esses senhores vão, a cada fim de semana, matando o futebol!!! Levante-se o véu do silêncio JÁ! Para bem do futebol, relatórios de jogo e dos observadores têm que ser tornados públicos, JÁ! Os árbitros devem dar conferências de imprensa, JÁ! Devem ser castigados e punidos quando erram, JÁ! Para bem do futebol... Abraço.

1 comentário:

Mogrovejo disse...

Só quem sofre na pele sabe o quão frustrante é ver um resultado deturpado pelas opções infelizes e as vezes intencionadas de árbitros incompetentes. Até hoje só tenho boa imagem de um árbitro que me tenha apitado o que diz bem da qualidade desta classe. Concordo em absoluto. Relatórios públicos e castigos às más prestações, sobretudo nas divisões inferiores onde tudo passa em claro. Abraço.