quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Báttás, Peles, Ruiz, Podolskis e companhias...

A propósito do monumental golo de Cristiano e da sua estonteante época, ocorreu me elaborar um post acerca da lógica do futebol mundial e dos seus dirigentes. Passo a explicar, Cristiano foi votado pelos cibernautas no mundial de 2006 como o segundo melhor jogador jovem da competição logo atrás do equatoriano Luis Valencia. Pois bem, o Grupo de Estudos Técnicos da FIFA, que escolhe mais três jogadores e designa o vencedor, optou por eleger como melhor jogador jovem essa bomba de nome Lucas Podolski, claramente um dos vultos do futebol mundial, que tem feito as capas de todos os jornais desportivos...da aldeia onde nasceu. Marc Batta expulsou Rui Costa - e com ele a Selecção Portuguesa do Mundial de 1998 - no jogo decisivo com a Alemanha por demorar a sair, o que custou o empate da Alemanha nos minutos finais depois de um jogo fantástico de Portugal que ingloriamente se viu afastado de uma competição pela Adidas. Oscar Ruiz foi o mítico arbitro colombiano que no Mundial de 2002 colaborou activamente na epopeia Coreana que de uma assentada arrumou com dois candidatos -Italia e Espanha - com 3 golos anulados e dois penaltys não assinalados. Fácil. Maradona foi votado pelos cibernautas o melhor jogador de todos os tempos. A Fifa decidiu atribuir o premio a Pele pois Maradona é um mau exemplo. Não se lembraram disso quando mantiveram a decisão de eleger Zidane o melhor jogador do Mundial de 2006, imediatamente após este ter encetado um dos espectaculos mais tristes de que há memória no desporto. Resultado? Materazzi punido com dois jogos por insultos ao Magrebino. Impunidade? Absoluta. Reiteração de arbitrariedades? Total. A unica consolação é esperar que um dia, bem longe no âmago da consciência de cada um destes burros surja um grito interior que lhes mostre a real merda que fizeram ao longo da vida. Um abraço.

1 comentário:

mimicoli disse...

Lindo...Bem observado!
Aquele abraco