quinta-feira, 23 de outubro de 2008

AO MEU CARO VEIGA TRIGO

Velho: como compreenderá, ninguém fica abespinhado consigo por ser anti-Abdel, por ter impugnado as eleições (estava no seu pleno direito), e muito menos por ser um não-alinhado (todos nós o somos, dentro do Tribunal, de uma maneira ou de outra). O que está realmente a mais são: 1) discussões que nada têm a ver com a tertúlia e que criam mal estar; 2) uma certa intransigência de princípio que é contrária ao espírito do Tribunal. O que está realmente a menos é: 1) o Veiga espirituoso e bonacheirão de antigamente; 2) o Veiga dinâmico e empreendedor; 3) o Veiga presidente honorário, ou seja, a nossa âncora. É sempre fácil, mas quase nunca acertado, atacar quem está mais perto de nós. Desabafe, homem, ria-se connosco, volte ao nosso convívio, para que o convívio ressurja e faça de nós pessoas melhores. O Tribunal não é a vida, mas uma parte (boa) da vida de todos nós. E gosmas à parte, permita-me que lhe dedique igualmente a música que estou a ouvir: "Depois dos Temporais", de Ivan Lins - fala de gente que, junta, enfrenta a tempestade para depois, junta, saborear a bonança. Abraço.

2 comentários:

Dinis "Sandokan" disse...

Ao Xor Quinito foi concedido o dom da palavra, da inteligência e da conveniência. Obrigado por dizer o que também me vai na alma. Xor Veiga Trigo, temos todos saudades suas! Já que reentrámos na onda musical, da qual confesso ter as maiores saudades, dedico-lhe a si, presidente honorário a música "No fundo dos teus olhos de água" da Lena D'a mesma.

Mogrovejo disse...

Isto são claramente influências consanguíneas...Bravo garoto, permita-me o termo carinhoso. Forte. Um abraço.