terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Competência...

Não, não venho falar do Scolari e da sua saída do Chelsea. Isso deixo para os adeptos do Chelsea e os ferranhos do cabeça de porco. A avaliação de qualquer carreira, percurso, feito ou destaque, deve ser sempre realizada de forma isenta, desprendida, imparcial. Essa é uma das razões porque eu nunca percebi a defesa do indefensável até ás últimas consequências qual burrinho de palas a quem é completamente alheio qualquer argumento por mais válido que seja. E como não compreendia muito bem a predisposição e obcecação de Scolari por 25 jogadores, estivessem eles bem ou mal, também não consigo perceber - e aí concordo em absoluto com o Xô Pelusa - esta forma de convocação de Queirós que parece convocar qualquer português que tenha duas pernas e as vacinas em dia. O limite do bom numa selecção como a nossa jamais pode ser ultrapassado. É certo que se deve procurar a transição, mas com certeza que esta não poderá ser feita à custa de jogadores como Gonçalo Brandão, Antunes ou outros que ainda não justificaram qualquer hipótese de convocação para a selecção portuguesa. Trago à colação uma acerrima discussão com o Xo Pelusa na qual lhe disse que a Itália nunca repetiu a mesma convocatória até ao Mundial de 2006 e foi justa campeã. Mas a Itália tem 60 milhoes de habitantes e jogadores de qualidade em todo o lado. Portugal não tem esse condão e portanto deveria isso sim consolidar e potenciar o grupo dentro de uma leva mais ou menos abrangente que nunca deveria ultrapassar o montante de 35 a 40 jogadores convocáveis. Posto isto segue a minha crítica isenta: O seleccionador seja ele qual for, não pode vir com tangas de familias e 22 jogadores sempre convocados estejam bem ou mal, nem tão pouco deve convocar 78 jogadores com fundamento em transição de gerações. O tal meio termo que é tão saudável. De resto desejo boa sorte aos tugas e espero que consigam levar a sua avante. Um abraço.

1 comentário:

QUINITO disse...

Brilhante análise, caro Mogrovejo. Estou consigo a 200 por cento. Abraço.