segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Força Briosa

Não podemos deixar de expressar o nosso sentimento de esperança e crença nesta nova vida da Académica. Bem ou mal gerida, continua a ser a nossa Briosa, portanto aqui expresso as maiores felicidades para o encontro de logo a noite...Façam nos sonhar..Um abraço.

1 comentário:

harbuti disse...

NÃO É DE MINHA AUTORIA MAS CHAMO A ATENÇÃO PRO TEXTO QUE ABAIXO PUBLICO NA INTEGRA POR SER UMA GRANDE ANALÍSE TATICA A UMA DAS EQUIPAS QUE MELHOR FUTEBOL PRATICA NA ACTUALIDADE......

"A libertação do Arsenal
O Arsenal sem Henry. Uma equipa que melhora com a saída de "um super jogador que nos intimidava e condicionava a todos ", disse Cesc. Descodificando o porquê do melhor futebol deste inicio de época.

Quando anunciou a saída para Barcelona, perguntou-se o que seria do Arsenal sem Henry. Durante 8 épocas os seus raids colaram-se à equipa como uma imagem de marca que intimidava defesas adversárias. Pois bem, arranca a época e, neste momento, nenhuma equipa na Europa está jogar tão bem como os gunners. Estamos numa conversa de futebol e se de repente falarmos do Arsenal, ficam logo todos com um sorriso meio tonto. De admiração. Jogar bem é isso.
Fabregas deu a explicação: “Com Henry sentíamo-nos intimidados. É um super-jogador mas não era fácil jogar a seu lado. Todos dependíamos do que queria fazer. Agora tudo é diferente”.

Pode ser estranho uma equipa melhorar após a saída de um grande jogador, mas analisando bem o jogo do Arsenal, antes e depois de Henry, há razões para o entender. Tudo se trata de melhor ocupar e gerir os espaços.
Sem ele, aumentaram os espaços para os outros jogadores e para o jogar colectivo. A toda a largura do terreno.
Um novo cenário que, para além da motivação de provar como era falsa a dependência individual, abriu os horizontes de jogo a Cesc, hoje o motor do onze, não só na saída de bola, mas também a surgir entre-linhas perto da área adversaria, ficando atrás Flamini na cobertura. Na esquerda, Hleb ganhou outra liberdade. Na direita, Eboué e Sagna fazem daquela faixa uma via rápida. No ataque, Van Persie deambula por toda a frente de ataque, ao lado de Adebayor, que, embora também goste de recuar para pegar na bola, sabe ficar mais em cunha entre os centrais.
Dirão que um grande jogador tem sempre de caber numa equipa. Até pode ser verdade, mas, descontando casos maradonianos, essa teoria só se aplica até o seu ego não chocar com o colectivo.
O problema era que para Henry soltar o seu jogo, recuando no terreno sobre a esquerda até á entrada do meio-campo, arrancando depois desde ai em velocidade diagonal até à área adversária, ele precisava de uma amplitude de relva gigantesca. Espaço esse que teria de ser deixado livre por outros colegas que, por vezes, limitavam-se a arrastar marcações, sem participar activamente na construção de jogo.
Era um modelo que, por exemplo, atirava tacticamente com o ala-esquerdo da equipa pela borda fora do relvado. Os médios interiores ficavam também condicionados nessa zona.
É verdade que, nesse estilo, o velocista gaulês fez golos fabulosos e levantou estádios. O jogo colectivo, porém, não evoluía com isso. E quando o melhor Henry acabou, as questões colectivas tornaram-se evidentes. Do novo ordenamento do território, renasceu o estilo sedutor que após dez anos c
om Wenger está completamente apreendido. A superioridade moral do jogo do Arsenal, mesmo nas derrotas, nunca foi posta em causa." (LUIS FREITAS LOBO--WWW.PLANETA DOFUTEBOL.COM)