SER IGUAL AOS OUTROS

Confesso que não tenho ideia formada sobre o indivíduo em questão. Mas chegou, pelo menos aparentemente, com ideias novas, cabeça arejada, e vontade de singrar. Até aqui tudo bem. Passados uns meses, porém, começa a tornar-se igualzinho a tantos outros. Senão, vejamos. Jogo de ganhar, de enterrar definitivamente um adversário directo e de dar um pulo significativo na tabela. O que faz esse senhor? Apresenta, no banco de suplentes, 5 (!!!) opções ofensivas, a saber: Dagil, Pinheiro, Hélder Barbosa, Lipatin e Rui Borges. Cheio de medo, qual clone dos tantos Mário Reis que passaram no futebol português, perdeu o jogo, já vai em último e, muito provavelmente, a caminho da Liga Vitalis. Por um lado, ainda bem que o futebol às vezes faz justiça, porque é justo que o medo se pague com derrotas. E sim, amigos, sim, tenho muitas saudades do Luís Campos. Desceu equipas, é certo. Tem má imagem, é certo. Ninguém lhe pega, é certo. Mas lá que era giro ver o seu Gil e o seu Setúbal a jogarem em 3x3x4, lá isso era! Abraço.